Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(9): e00176217, 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1039376

RESUMO

Resumo: Este artigo tem como objetivo discutir os impactos na promoção da saúde mental nas famílias a partir do diagnóstico de infecção pelo vírus Zika na gestante e/ou a presença da síndrome congênita do Zika vírus (SCZV) na criança. Busca ainda favorecer uma reflexão a respeito da construção do vínculo mãe-bebê nesse cenário. A relevância do estudo se dá não somente pelo fato de a SCZV ser ainda pouco conhecida, com uma enorme capacidade de dispersão e com muitas dúvidas quanto às consequências físicas e ao impacto psíquico causado, como também pela urgência em ser dada às famílias e/ou cuidadores diretrizes de acolhimento e alternativas para lidar com a doença. O estudo foi desenvolvido em ambulatório específico para o cuidado de crianças com SCZV da Unidade de Doenças Infecciosas em Pediatria de um hospital terciário do Sistema Único de Saúde (SUS) no Rio de Janeiro, Brasil. A equipe é caracterizada como multiprofissional e cada um de seus integrantes faz uma avaliação com base no campo de saber específico. A pesquisa de cunho qualitativo foi realizada valendo-se da observação participante, e a análise dos dados revelou que a utilização das redes sociais virtuais, as quais independentemente dos caminhos seguidos pela medicina, funcionam como veículo de comunicação e discussão coletiva de diferentes vivências, no intuito de compartilhar estratégias para a superação de impossibilidades diagnosticadas.


Resumen: El objetivo de este artículo es discutir impactos en la promoción de la salud mental dentro de las familias a cuyas gestantes se les ha diagnosticado infección por el virus Zika, y/o la presencia del síndrome congénito del virus Zika (SCZV, por sus siglas en portugués) en el niño. También pretende favorecer la reflexión respecto a la construcción del vínculo madre-bebé en este escenario. La relevancia del estudio se produce no solamente por el hecho de que el SCZV sea todavía poco conocido, con una enorme capacidad de dispersión, y con muchas dudas respecto a las consecuencias físicas y el impacto psíquico causado, sino también por la urgencia en proporcionar a las familias y/o cuidadores directrices de acogida y alternativas para enfrentarse a esta enfermedad. El estudio se desarrolló en un ambulatorio específico para el cuidado de niños con SCZV de la Unidad de Enfermedades Infecciosas en Pediatría de un hospital terciario del Sistema Único de Salud (SUS) en Río de Janeiro, Brasil. El equipo estaba caracterizado como multiprofesional y cada uno de sus integrantes realizó una evaluación a partir de un campo de saber específico. La investigación de cuño cualitativo se realizó a partir de la observación participante. El análisis de datos reveló que la utilización de las redes sociales virtuales, independientemente de los caminos seguidos por la medicina, funciona como un vehículo de comunicación y discusión colectiva sobre diferentes vivencias, con el fin de compartir estrategias para la superación de las imposibilidades diagnosticadas.


Abstract: This article aims to discuss the impacts of the promotion of families' mental health following the diagnosis of Zika virus infection in the pregnant woman and/or congenital Zika virus syndrome (CZVS) in the infant. The study also aims to foster reflection on mother-infant bonding in this context. The study is relevant not only because there is still so much to learn about CZVS, with its enormous capacity for dispersion and many doubts as to the physical consequences and psychological impacts, but also due to the urgent need to provide families and/or caregivers with guidelines for care and alternatives for dealing with the illness. The study was conducted in an outpatient clinic specifically providing care to children with CZVS at the Unit for Infectious Diseases in Pediatrics in a tertiary hospital of the Brazilian Unified National Health System (SUS) in Rio de Janeiro, Brazil. The team is multidisciplinary, and each member conducts an assessment based on their specific field of knowledge. This qualitative study drew on participant observation, and the data analysis showed that the use of virtual social networks, which function (independently of the medicine approaches) as channels for communication and collective discussion of the different experiences, in order to share strategies to overcome the diagnosed impossibilities.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Saúde Mental , Infecção por Zika virus/congênito , Infecção por Zika virus/psicologia , Promoção da Saúde , Relações Mãe-Filho/psicologia , Brasil , Família/psicologia , Saúde da Família , Pesquisa Qualitativa
2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 92(5): 464-471, Sept.-Oct. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-796115

RESUMO

Abstract Objective: To evaluate the validity of clinical and laboratory signs to serious dengue disease in hospitalized children. Methods: Retrospective cohort of children (<18 years) hospitalized with dengue diagnosis (2007-2008). Serious dengue disease was defined as death or use of advanced life support therapy. Accuracy measures and area under the receiver operating characteristic curve were calculated. Results: Of the total (n = 145), 53.1% were female, 69% aged 2-11 years, and 15.9% evolved to the worse outcome. Lethargy had the best accuracy (positive likelihood ratio >19 and negative likelihood ratio <0.6). Pleural effusion and abdominal distension had higher sensitivity (82.6%). History of bleeding (epistaxis, gingival or gastrointestinal bleeding) and severe hemorrhage (pulmonary or gastrointestinal bleeding) in physical examination were more frequent in serious dengue disease (p < 0.01), but with poor accuracy (positive likelihood ratio = 1.89 and 3.89; negative likelihood ratio = 0.53 and 0.60, respectively). Serum albumin was lower in serious dengue forms (p < 0.01). Despite statistical significance (p < 0.05), both groups presented thrombocytopenia. Platelets count, hematocrit, and hemoglobin parameters had area under the curve <0.5. Conclusions: Lethargy, abdominal distension, pleural effusion, and hypoalbuminemia were the best clinical and laboratorial markers of serious dengue disease in hospitalized children, while bleeding, severe hemorrhage, hemoconcentration and thrombocytopenia did not reach adequate diagnostic accuracy. In pediatric referral hospitals, the absence of hemoconcentration does not imply absence of plasma leakage, particularly in children with previous fluid replacement. These findings may contribute to the clinical management of dengue in children at referral hospitals.


Resumo Objetivo Avaliar a validade dos sinais clínicos e laboratoriais para o dengue com evolução grave em crianças hospitalizadas. Métodos Coorte retrospectivo de crianças (<18 anos) internadas com dengue (2007-2008). Evolução grave foi definida como óbito ou pelo uso de terapia de suporte avançado de vida. Foram calculadas medidas de acurácia e área sob a curva ROC. Resultados Do total (n = 145), 53,1% casos eram do sexo feminino, 69% de 2 a 11 anos e 15,9% evoluíram para gravidade. Letargia obteve a melhor acurácia (razão de verossimilhança positiva RVP > 19 e RV negativa RVN < 0,6). Derrame pleural e distensão abdominal apresentaram maior sensibilidade (se = 82,6%). Relato de sangramentos (epistaxe, gengivorragia ou gastrointestinal) e hemorragia grave (pulmonar ou gastrointestinal) presente no exame físico foi mais frequente nos casos com evolução grave (p <0,01), porém com baixa acurácia (RVP = 1,89 e 3,89; RVN = 0,53 e 0,60, respectivamente). Os níveis de albumina sérica foram mais baixos nas formas graves (p <0,01). Ambos os grupos apresentaram trombocitopenia, apesar da diferença estatística (p <0,05). Contagem de plaquetas, hematócrito e hemoglobina apresentaram área sob a curva ROC < 0,5. Conclusões Letargia, distensão abdominal, derrame pleural e hipoalbuminemia foram os melhores marcadores clínicos e laboratoriais de dengue com evolução grave em crianças hospitalizadas, enquanto sangramento, hemorragia grave, hemoconcentração e trombocitopenia não tiveram boa acurácia diagnóstica. Em hospitais de referência pediátricos, a ausência de hemoconcentração não implica ausência de extravasamento plasmático, particularmente quando há reposição anterior de volume. Esses resultados podem contribuir para o manejo clínico do dengue em crianças em hospitais de referência.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Dengue Grave/diagnóstico , Dengue/diagnóstico , Hipoalbuminemia/sangue , Avaliação de Sintomas , Hospitalização , Derrame Pleural/etiologia , Trombocitopenia/etiologia , Biomarcadores/sangue , Estudos Retrospectivos , Sensibilidade e Especificidade , Dengue Grave/complicações , Dengue Grave/sangue , Dengue/complicações , Dengue/sangue , Hipoalbuminemia/etiologia , Letargia/etiologia , Hematócrito
3.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 43(6): 746-748, Nov.-Dec. 2010. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-569450

RESUMO

Cryptococcus gattii causes meningoencephalitis in immunocompetent hosts, occurring endemically in some tropical and subtropical regions. Recently, this fungus was involved in an outbreak in Vancouver Island and British Columbia (Canada). In this temperate region, the VGII type is predominant. The paper describes an autochthonous case of meningoencephalitis by C. gattii VGII in a previously health child in Rio de Janeiro, considered nonendemic region of Brazil. The fungus was identified by biochemical tests and the molecular type was determined by URA5-RFLP. The present report highlights the need for clinical vigilance for primary cryptococcal meningitis in nonendemic areas.


Cryptococcus gattii é causa de meningoencefalite em hospedeiros imunocompetentes, ocorrendo endemicamente em regiões tropicais e subtropicais. Recentemente foi causador de surtos na Ilha de Vancouver e na Columbia Britânica (Canadá). Nesta região de clima temperado, o tipo VGII é predominante. Relatamos um caso de meningoencefalite pelo C.gattii tipo VGII acometendo criança previamente saudável autóctone do Rio de Janeiro, região não endêmica do Brasil. O agente foi identificado por testes bioquímicos e o tipo molecular determinado através de URA5-RFLP. O presente relato enfatiza a necessidade de vigilância clínica para a meningite criptocóccica primária em áreas não endêmicas.


Assuntos
Pré-Escolar , Humanos , Masculino , Cryptococcus gattii/genética , Meningite Criptocócica/diagnóstico , Meningite Criptocócica/microbiologia , Polimorfismo de Fragmento de Restrição
4.
Rev. paul. pediatr ; 28(2): 155-161, jun. 2010. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-551686

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a aplicação do protocolo do Centers of Disease Control (CDC, 2002) quanto à profilaxia da sepse neonatal precoce por Streptococcus do grupo B (SGB). MÉTODOS: Estudo retrospectivo com revisão de prontuários de 125 gestantes colonizadas pelo SGB e 133 recém-nascidos, no período de janeiro/2003 a dezembro/2006. A conduta intraparto foi considerada correta quando a gestante recebia antibioticoprofilaxia pelo menos quatro horas antes do parto, ou quando não recebia, mas era submetida a parto cesáreo eletivo. A conduta intraparto foi considerada incorreta quando a gestante recebia antibioticoprofilaxia menos de quatro horas antes do parto, a prescrição antibiótica estava incorreta ou quando não havia profilaxia prescrita. RESULTADOS: A prevalência de colonização materna pelo SGB foi de 4,7 por cento. A época de coleta do swab vaginal/retal variou entre 14 e 40 semanas de gestação, com média de 32 semanas. Das gestantes colonizadas, 54 (43 por cento) receberam conduta intraparto correta. Dos 133 recém-nascidos estudados, 95 (71 por cento) receberam avaliação diagnóstica corretamente, 17 (13 por cento) evoluíram com sepse clínica e um (0,75 por cento) apresentou sepse comprovada. A incidência de sepse foi maior em recém-nascidos cujas mães não receberam profilaxia intraparto corretamente, porém esta associação não apresentou diferença estatística significativa (18 versus 7 por cento, p>0,05). CONCLUSÕES: Apesar de o protocolo para prevenção de sepse precoce pelo SGB estar implementado na instituição, ainda é possível observar falhas na profilaxia intraparto materna. Essas falhas representam oportunidades perdidas na prevenção da sepse precoce pelo SGB.


OBJECTIVE: To evaluate the use of the guidelines of the Centers of Disease Control (CDC, 2002) regarding the prophylaxes of group B Streptococcus (GBS) early onset neonatal sepsis. METHODS: We conducted a retrospective study by chart review of 125 pregnant women colonized by GBS and 133 neonates born at a 3rd level maternity hospital, from January/2003 to December/2006. The intrapartum management was deemed correct when pregnant women were given prophylactic antibiotic at least four hours before delivery or when they did not receive medication but were submitted to elective cesarean section. The intrapartum management was considered incorrect when the pregnant woman was given antibiotic prophylaxis less than four hours before delivery, when the antibiotic prescription was inadequate or no prophylaxis had been prescribed. RESULTS: The prevalence of maternal colonization by GBS was 4.7 percent. The time when the vaginal/rectal swab was collected ranged between 14-40 (mean 32) weeks of gestation. Among the colonized mothers, 54 (43 percent) received correct intrapartum management. Among 133 studied infants, 95 (71 percent) received a correct diagnosis; 17 (13 percent) developed clinical sepsis and one (0.75 percent) had proven bacterial sepsis. The incidence of sepsis was higher in infants whose mothers did not receive a correct intrapartum prophylaxis, but this difference was not significant (18 versus 7 percent, p>0.05). CONCLUSIONS: Although the guidelines to prevent perinatal GBS disease are in place, there are flaws in the intrapartum prophylaxis and in infants' evaluation. These flaws represent missed opportunities to prevent early onset GBS sepsis.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Antibioticoprofilaxia , Sepse , Streptococcus agalactiae , Fidelidade a Diretrizes
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA